terça-feira, julho 18, 2006

Holocaust

segunda-feira, julho 17, 2006

Porque há dias que acabam assim...


quinta-feira, julho 13, 2006

I´m really nothing




Sonhos sem Ilusões


"(...)Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos. Atingirás assim o ponto supremo da abstenção sonhadora, onde os sentimentos se mesclam, os sentimentos se extravasam, as ideias se interpenetram. Assim como as cores e os sons sabem uns a outros, os ódios sabem a amores, e as coisas concretas a abstractas, e as abstractas a concretas. Quebram-se os laços que, ao mesmo tempo que ligavam tudo, separavam tudo, isolando cada elemento. Tudo se funde e confunde.(...)"

Fernando Pessoa, in Livro do Desassossego

domingo, julho 09, 2006

By your side

I'll always be by your side
Even when you're down and out
I'll always be by your side
Even when you're down and out
I just wanted to be your housewife
All I wanted was to be your housewife
I'll iron your clothes
I'll shine your shoes
I'll make your bed
And cook your food
I'll never cheat
I'll be the best girl you'll ever meet
And for a diamond ring
I'll do these kinds of things
I'll scrub your floor
Never bee a bore
I'll tuck you in
I do not snore
I'd wear your black eyes
Bake you apple pies
I don't ask why
and I trys not to crys
I'll always be by your side
Even when your down and out
I'll always be by your side
And it's nearly midnight
And all I want with my life
Is to be a housewife
'Cause it's nearly midnight
And all I want with my life
Is to die a housewife
Is to die a housewife

terça-feira, julho 04, 2006

A propósito de religiões...







(...)"As necessidades do budismo são um clima extremamente ameno, muita gentileza e
liberalidade nos costumes, e nenhum militarismo; ademais, que seu início provenha das classes
mais altas e educadas. Alegria, serenidade e ausência de desejo são os objetivos principais, e eles
são alcançados. O budismo não é uma religião na qual a perfeição é meramente objeto de
aspiração: a perfeição é algo normal. — No cristianismo os instintos dos subjugados e dos
oprimidos vêm em primeiro lugar: apenas os mais rebaixados buscam a salvação através dele.
Nele o passatempo prevalecente, a cura favorita para o enfado, é a discussão sobre pecados, a
autocrítica, a inquisição da consciência; nele a emoção produzida pelo poder (chamada de
“Deus”) é insuflada (pela reza); nele o bem mais elevado é considerado algo inatingível, uma
dádiva, uma “graça”. Também falta transparência: o encobrimento e os lugares obscurecidos são
cristãos. Nele o corpo é desprezado e a higiene é acusada de lascívia; a Igreja distancia-se até da
limpeza (— a primeira providência cristã após a expulsão dos mouros foi fechar os banhos
públicos, dos quais havia 270 apenas em Córdoba). Também é cristã uma certa crueldade para
consigo e para com os outros; o ódio aos incrédulos; o desejo de perseguir. Idéias sombrias e
inquietantes ocupam o primeiro plano; os estados mentais mais estimados, portando os nomes
mais respeitáveis, são epileptiformes; a dieta é determinada com o fim de engendrar sintomas
mórbidos e supra-estimulação nervosa. Também é cristã toda a inimizade mortal aos senhores da
terra, aos “aristocratas” — juntamente com uma rivalidade secreta contra eles (— resignam-se
do “corpo” — querem apenas a “alma”...). É cristão todo o ódio contra o intelecto, o orgulho, a
coragem, a liberdade, a libertinagem intelectual; o ódio aos sentidos, à alegria dos sentidos, à
alegria em geral, é cristão..."(...)

Friedrich Nietzsche in "O Anticristo"
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